Apple não aumentará os valores do novo iPhone 14?

Apple prepara lançamento de iPhone 14 em meio a clima econômico desafiador

Como a Apple vai precificar o iPhone 14, no entanto, está se tornando um teste, já que as condições econômicas mais amplas tanto para o setor de tecnologia quanto para os consumidores entraram em águas agitadas

Conferência, batizada de "far out" (distante, na tradução literal, dando ideia de vanguarda), acontecerá na sede da Apple em Cupertino, na Califórnia

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A Apple deve estrear o iPhone 14, na próxima quarta-feira (7), em evento anual da empresa.

A conferência, batizada de “far out” (distante, na tradução livre, dando ideia de vanguarda), acontecerá na sede da Apple em Cupertino, na Califórnia, e será transmitido ao vivo no site da Apple e nos canais de mídia social, às 14h (horário de Brasília).

O convite deste ano apresentava um céu noturno com uma constelação de estrelas formando o logotipo da Apple, levando alguns a especular que haverá grandes atualizações de câmeras nos iPhones para permitir melhores fotos noturnas ou de longa distância.

Mas, no estilo típico da Apple, a gigante da tecnologia foi escassa em detalhes, para criar entusiasmo e incitar os clientes a sintonizarem no grande dia.

A estrela do show

Como tem feito todos os anos por cerca de uma década, espera-se que a Apple revele seu mais recente iPhone na palestra de setembro.

Há rumores de que estreará um telefone de 6,7 polegadas que não é um modelo Pro, o que significa que terá o tamanho de tela maior, mas sem o preço mais alto.

O boato também sugere que a Apple pode abandonar seu iPhone menor e mais barato na linha 14 para que eles não concorram com as vendas do iPhone SE. As previsões apontam para o modelo Pro mais recente sendo um pouco mais fino e sem o entalhe ao redor do sistema de câmera frontal.

Os observadores da Apple também estão empolgados com uma possível grande atualização de qualidade da câmera com o iPhone 14 – possivelmente um que pode gravar vídeos em 8K. Se isso acontecer, pode estar entre as maiores mudanças na qualidade da câmera do iPhone até o momento.

Como a Apple vai precificar o iPhone 14, no entanto, está se tornando um teste, já que as condições econômicas mais amplas tanto para o setor de tecnologia quanto para os consumidores entraram em águas agitadas.

Um punhado de analistas já previu pequenos aumentos de preços para o modelo de iPhone mais recente. “Minha expectativa é que a Apple provavelmente terá que aumentar os preços”, disse Ben Wood, analista-chefe da empresa de pesquisa de mercado CCS Insight.

Atualmente, o iPhone 13 normal, não mini, começa em US$ 799; o iPhone 13 Pro, em US$ 999 e o iPhone 13 Pro Max, em US$ 1.099. Alguns analistas estão prevendo um aumento de preço de US$ 100 em pelo menos os modelos Pro e Pro Max de ponta.

Mas, dada a tensão que os consumidores estão enfrentando, ele acha que a Apple também fará “tudo o que puder para tornar isso o mínimo possível”. Isso pode significar oferecer bônus de troca atraentes, planos de parcelamento de pagamento e outras ofertas.

Apesar do aumento da inflação e de outros ventos econômicos contrários, Cook disse na mais recente divulgação de resultados da empresa que “ainda não há evidências óbvias” de impacto macroeconômico nas vendas do iPhone.

Isso não significa que a gigante da tecnologia esteja imune a um clima econômico cada vez pior. Ele relatou um declínio de quase 11% nos lucros durante os três meses encerrados em junho, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Este evento também ocorre em meio a soluços na cadeia de suprimentos ligados à política de Covid-zero da China.

Por fim, houve rumores de que a Apple poderia remover a porta Lightning do iPhone em novos modelos e optar por um design com carregamento via MagSafe sem fio, além de que alguns modelos dos EUA podem ser lançados sem um cartão SIM físico, já que a Apple avança para um design somente eSIM.

Apple Watches, data de lançamento do iOS 16 e muito mais

Novos modelos do Apple Watch devem ser revelados na quarta-feira, incluindo uma oferta mais sofisticada.

Uma data oficial de lançamento para o iOS 16, a atualização mais recente, que permitirá aos usuários personalizar suas telas de bloqueio do iPhone (como o Android) e apresenta um iMessage renovado, também deve ser anunciada.

O que não esperar

Com a expectativa de que o novo iPhone seja o centro das atenções, muitos analistas não esperam que a Apple lance novos iPads ou computadores Mac até outubro. Claro, o boato sempre pode estar errado sobre essas coisas. Também é improvável que a Apple estreie seu novo fone de ouvido na quarta-feira.

Apesar do caso de amor da rival Samsung com dispositivos dobráveis, a Apple ainda não deve revelar um iPhone desse tipo neste outono.

Olhos postos na Califórnia. Vem aí um novo iPhone?

O evento da Apple marcado para esta quarta-feira, 7 de setembro, deverá servir para a gigante da maçã apresentar a nova geração de iPhones. Este será também o momento em que deveremos ficar a conhecer novos produtos como o Apple Watch Pro e os AirPods Pro 2.

Este ano, escreve a CNN Business, o convite para o evento apresentava um céu noturno com uma constelação de estrelas que formavam o logótipo da Apple, especulando-se que haverá grandes atualizações nas câmaras dos iPhones, permitindo melhores fotos noturnas ou de longa distância.

As previsões apontam para que o modelo Pro mais recente seja um pouco mais fino, apresentando um novo sistema de câmara frontal.

Um dos grandes rumores apontados por especialistas é a possibilidade de uma grande atualização na qualidade da câmara – permitindo gravações de vídeo em 8K. Se tal for verdade, poderemos estar perante uma das maiores mudanças na qualidade da câmara do iPhone desde o seu lançamento, em janeiro de 2007.

Segundo a Forbes, que cita informação avançada por um usuário especializado em fugas de informação sobre produtos tecnológicos, Lanzuk, o preço de lançamento do modelo base do novo telemóvel da Apple vai continuar inalterado, mantendo-se nos 799 dólares, cerca de €783.

Se Lanzuk estiver certo, o novo iPhone 14 Pro custará 1.099 dólares (€1.077), enquanto que o modelo Pro Max se ficará pelos 1199 dólares, algo como €1.175.

A data do lançamento do novo iPhone 14 em Portugal deverá acontecer a 13 de setembro.

Como já é habitual, até ao momento a tecnológica foi escassa em detalhes, tentando captar o máximo de pessoas para assistirem à transmissão mundial em streaming, que começa às 18 horas de Portugal continental.

Sendo expectável que o novo iPhone seja o protagonista do evento, muitos analistas não antevêem lançamentos de novos iPads ou computadores Mac até outubro. A incursão da Apple no universo da Realidade Aumentada também não deverá ser dada a conhecer para já, detalha a CNN Business.

Apple não aumentará os valores do novo iPhone 14?

Hoje, é inegável que o modelo de produção que opera majoritariamente no planeta é o modo de produção capitalista. De acordo com muitos teóricos que debatem esse fenômeno, embora o capitalismo tenha passado por algumas crises institucionais. O sistema conseguiu se sobrepor e sobreviver a esses períodos atípicos para o sistema. Desse modo, podemos dizer com toda a certeza que de todos os mercados que operam dentro dessa lógica. O mercado de luxo é aquele que mais se destaca levando em consideração que sustenta-se sob a premissa do “desejo”.

Em suma, de certo modo, é possível dizer que talvez esse seja o motivo fundamental que continua dando seguimento a esse modelo e a esse nicho do mercado, fazendo com que fique em alta mesmo em período de recessão e crise.

Quando pensamos em uma esfera conceitual, podemos dizer que o mercado de luxo fundamenta-se quase que em sua totalidade sob a ideia de exclusividade. Nesse sentido, essa exclusividade que é vendida tanto num âmbito social quanto subjetivo mantém-se fundamentalmente pelos limites que são impostos à produção de um determinado produto. Essa limitação em distintas escalas é feita de forma consciente na medida em que o acesso a esses determinados bens ditos de luxo proporcionam experiências diferentes aos sujeitos que possuem capital suficiente para poder usufruir de tais bens e serviços. Ou seja, levando em consideração a lógica do mercado, quanto mais escasso for um item ou serviço, mais exclusivo esse serviço ou item torna-se.

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MARKETING: mercado de luxo com novo comportamento

Luxo e a ideia de levar experiências exclusivas

A lógica do capital opera de maneira em que os sujeitos constroem um sentimento de pertencimento a determinados grupos que compartilham da mesma esfera social. Essa ideia enquadra-se na moda, quando pensamos em roupas, calçados, óculos, relógios, jóias e etc. Também opera na lógica da gastronomia, do turismo, da aviação e etc. De fato, o mercado de luxo construiu-se sob a ideia de levar experiências exclusivas a sujeitos estritamente definidos.

Em vista disso, é importante destacar que buscar por minúcias relacionadas ao processo que opera por trás de toda a entrega que o mercado de luxo transmutou ao longo dos séculos faz parte da compreensão de todo valor que gira em torno de cada circunstância criada por meio desse segmento. Ao todo, existem uma estrutura fundada em uma gestão de excelência, de ponta a ponta, que visa tornar aquilo que até então era intangível em tangível. Firmado no ideal de construir a jornada perfeita.

Além disso, o que muitas pessoas acabam ignorando no mundo contemporâneo é o fato de que as marcas de luxo que operam atualmente não foram criadas como um startup que surgiu há menos de 10 anos. As marcas de luxo que dominam o mercado internacional e consequentemente o mercado brasileiro possuem séculos de existência e de trabalho em torno da empresa.

Por exemplo, a marca de luxo mais antiga que conhecemos é a Hermès e foi fundada no ano de 1837. Outros exemplos são: Louis Vuitton, Lanvin, Chanel e Prada, fundadas em 1854, 1889, 1909 e 1913, respectivamente. Ou seja, quando falamos do mercado de luxo, estamos falando de algo que foi construído há mais de um século.

O mercado de luxo no Brasil: como o segmento sobrevive às grandes crises mundiais?

Presume-se que quando uma crise instaura-se em escala local, regional ou até mesmo internacional. Consequentemente, o poder de compra se reduz e o mercado de forma geral tende a absorver os impactos da crise. No entanto, com o mercado de luxo, essa lógica não mostra-se como um valor universal. Em suma, de acordo com os levantamentos que foram feitos pela Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), as vendas que foram feitas nesse segmento cresceram significativamente. Algo em torno de 50% em relação ao pão passado no comparativo com outros países do mundo.

Nesse sentido, quando levamos em consideração o período pandêmico, podemos dizer que o mercado de luxo no Brasil passou por algumas nuances. Em um primeiro momento, de acordo com os levantamentos, os sujeitos passaram a procurar por soluções que fossem de encontro com o autocuidado. Porém, depois de ocorrer a flexibilização a partir da vacinação em grande escala, esses sujeitos que operam dentro desse segmento do mercado passaram a fazer investimentos em bens materiais, como roupas, automóveis, jatinhos e lanchas.

Cabe ressaltar, também, que deve-se destacar a atuação ao produtos de cosméticos da Holding Estée Lauder. No qual o portfólio de marcas representou aproximadamente 15% de todo o mercado de luxo no país. Por conseguinte, é importante destacar que em meio a crise e altas inflacionárias, em conformidade com os bons números que foram expressados pela Abrasel. O balanço que foi feito pelo sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon) também demonstrou que o setor de imóveis de lixo na capital mineira cresceu de forma demasiada.

Importação de carros de luxo

Outro dado extremamente relevante para mostrar como o mercado de luxo sobreviveu às crises internacionais, regionais e locais são os dados da AvantGarde, empresa que trabalha com importação de carros de luxo. A empresa, geralmente, de acordo com o que foi dito pelo sócio diretor, costuma tocar de modelos a cada dois meses. No entanto, de acordo com os levantamentos, aproximadamente 80% de todo seu estoque. Esse composto por marcas famosíssimas, como Ferrari, Lamborghini, Porsche e Bentley, precisou e continua precisando ser trocada de forma mensal. Visto que o fluxo de vendas aumentou exponencialmente. Os carros costumam valer em torno de 800 mil reais a 2 milhões de reais.

Por essa perspectiva, podemos dizer que o mercado de luxo consegue sobreviver às crises tanto em escala local, quanto regional e internacional na medida em que esse segmento não opera na lógica popular de consumo. Os sujeitos que conseguem ter acesso a esse tipo de produto e serviços possuem um poder aquisitivo significativo, a ponto que não refletem no mercado comum. Em períodos de crise, os setores mais afetados são aqueles que suprimem demandas em alta escala. No caso brasileiro, são os setores responsáveis por abastecer os sujeitos que transitam entre a classe média baixa, alta e a população mais vulnerável.

Essa premissa mostra-se verdadeira, em síntese, de acordo com o “Global Wealth Report 2022”, divulgado pelo Credit Suisse. De acordo com os levantamentos feitos, no Brasil, o número de milionários no território aumentará algo em torno de 115% entre 2021 e 2026. Desse modo, superando com muita folga a média que era estimada para o mundo todo, em torno de 40% levando em consideração o mesmo período mencionado até então. Hoje, no Brasil, existem cerca de 266 pessoas que possuem ativos de mais de 1 milhão de dólares. Alguns teóricos presumem que esse número deve ter um salto para 512 no período supramencionado.

Mas ao que podemos atribuir esse crescimento do mercado de luxo?

De acordo com os dados que foram disponibilizados pela Abrasel, quando analisa-se a receita total que foi gerada pelo mercado de luxo no território brasileiro, chega-se a um valor de 5,2 bilhões de dólares no ano de 2020. Desse modo, de acordo com as projeções que têm-se feito acerca dessa questão, estima-se que haverá um aumento de 3% em relação a esse valor no ano de 2025. Por conseguinte, é importante deixar claro que parte desse crescimento demasiado deve-se ao fato de que ocorreram em grande escala doações desse segmento a plataformas de e-commerce.

De fato, durante os dois anos de isolamento social que foram impostos devido a crise pandêmica. Tornou-se extremamente normal fazer compras de forma online, bem como outras atividades. Esse reflexo está presente até hoje na sociedade, mudando também as relações de trabalho. Quando estamos falando do mercado de luxo e das grandes marcas seculares, essas marcas se destacam pelas grandes estruturas físicas luxuosas de suas lojas. No entanto, a pandemia fez com que esse setor passasse a investir fortemente no e-commerce, ganhando destaque no mundo digital na era globalizada.

Desse modo, determinadas grifes que antes não possuíam lojas físicas em um determinado país, agora, estão presentes nesse território digital que pode ser acessado de qualquer parte do planeta. Além disso, outro fator que acaba denotando destaque é a ideia de que as grifes dificilmente irão comercializar os seus serviços e produtos por meio de plataformas de terceiros. Isso raramente acontece, e, quando ocorre, é visto como uma anomalia no mercado. Para poder resguardar a sua essência e a sua cadeia de fornecimento, as grifes preferem criar seus próprios marketplaces.

Por fim, podemos concluir que embora existam crises e dificilmente elas deixem de ocorrer paulatinamente. O mercado de luxo no mundo e em especial no Brasil mostra-se estável, com estimativas de aumento constante ao transcorrer os anos.

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